quarta-feira, 1 de maio de 2013

NOSSOS GESTOS


 
 "Nossos gestos afetam outras tantas pessoas, conhecidas ou não.
Fazemos parte de uma rede tecida por fios sutis de interdependência.
Agora, neste instante, existem vidas sendo tocadas, de formas até
inimagináveis, pela sua, pela minha.
Toda vida é muita vida: ela e tudo o que abraça com
os seus longos braços de energia. Se fazemos diferença,
que seja com amor. É ele, sempre ele,
que faz a diferença mais linda."


¬Ana Jácomo¬
 



“Em um infinito de possibilidades, eu escolho
todas.
Tenho uma sede que não cessa e uma dificuldade imensa em
escolher apenas um destino.
 Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e
uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim. Alimento a
idéia fixa de desfrutar coisas que ainda nem sei e o sonho de habitar em
lugares onde nunca estive. Tenho vontades para suprir e um monte de
janelas para abrir.
Sem saída, aceito minha condição restrita, mas faço
ser intenso tudo que já conheci.
 Posso até ser limitada do lado de fora,
mas as minhas recordações não me deixam mentir: aqui dentro o espaço é
imenso.”

- Fernanda Gaona
 
 

Quero construir sobre esta terra
A minha casa eterna.
Farei florescer novas flores e canções
Para que as reúnas, amanhecer e escuridão.
Colhe-as a sorrir...
E quando murcharem
Espalha-as.

Rabindranath Tagore
 
 

 



Como transformar lixo em flores

Thich Naht Hahn

(...)

Se
você enxergar em si mesmo os elementos do lixo, como o medo, o
desespero e o ódio, não entre em pânico. Na quali­dade de um bom
jardineiro orgânico, de uma pessoa que pratica bem os ensinamentos, você
tem condições de enfren­tar essa situação: "Reconheço que existe lixo em mim.
Vou transformar esse lixo num adubo composto capaz de fazer meu amor reaparecer."
Quando você conhece e pratica as técnicas da respiração consciente, do
andar consciente, do sentar consciente e do comer consciente, você
consegue gerar a energia da plena consciência e abraçar sua raiva ou seu
desespero. O simples fato de você acolhê-Ios e abraçá-Ios já lhe trará
alívio. Depois, sem afrou­xar o abraço, você pode se dedicar à prática
de examinar pro­fundamente a natureza da sua raiva.
A prática, portanto, encerra duas fases. A primeira envolve o abraçar e o reconhecer:

"Minha querida raiva, sei que você está presente, estou cuidando muito bem de você."

A segun­da fase consiste em contemplar profundamente a natureza da sua raiva
 para ver como ela surgiu.


De preferência
Que cada dor da gente não fira ninguém
até poder se transformar em algum jeito de dádiva,
porque grande parte delas se transforma.
Que mesmo doendo, aqui e ali, a gente possa ter também
valentia suficiente para não abrir mão da nossa
capacidade de amar e nem da nossa sincera alegria
diante da preciosidade charmosa e abundante da vida.
Com tudo o que ela diz e, jardim permeado de sementes,
ainda pode fazer florir."


¬Ana Jácomo¬
 
 

"Contemplar um lago,
rever um amigo,
rezar para seu próprio Deus,
ver um filho crescer,
perdoar,
gostar de si mesmo:
Tudo isso é gigantesco
pra quem ainda sabe sentir."


Martha Medeiros
 

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